Preço da energia aumentou 285% no Pará

https://estadaoparaense.blogspot.com/2014/05/preco-da-energia-aumentou-285-no-para.html
EM 15 ANOS: Reajustes muito acima da inflação remuneram serviço de má qualidade.

Empresário do setor elétrico, Cristiano Barreto questiona segurança dos registros
Nos últimos quinze anos, a tarifa de energia elétrica no Pará teve um reajuste de quase 300%. Desde a privatização das Centrais Elétricas do Pará (Celpa), ocorrida em 1998, os consumidores puderam observar uma alta de 285% no valor do quilowatt hora (kWh), contra uma inflação de 174%. Atualmente, a Celpa - administrada pelo Grupo Equatorial - detém mais de dois milhões de clientes, distribuídos nos 143 municípios do Estado. De acordo com levantamentos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), em termos globais, o último aumento da energia elétrica autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Pará foi em agosto do ano passado, batendo a casa dos 11,52% para consumidores residenciais de baixa tensão, e de 4,38 % para os grandes consumidores - clientes comerciais e industriais de médio e grande porte. O aumento do ano passado foi o décimo quarto reajuste na tarifa de energia elétrica dos paraenses desde a privatização da empresa. Já o primeiro, ocorrido em 1999, foi de 10,60%. Em agosto, um novo aumento está previsto.
Segundo aponta o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, os impactos no orçamento dos consumidores paraenses com os sucessivos aumentos nas contas de energia elétrica desde a privatização da Celpa são bem maiores do que somente os percentuais autorizados no aniversário das privatizadas ou nas revisões tarifárias ocorridas ao longo dos últimos quinze anos. “A elevação das alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a energia elétrica em janeiro de 2001, foi um ponto fundamental para essa alta desenfreada de preços”, recorda. Ele diz também que outro fator preponderante foi o reajuste para cobrir os prejuízos da antiga Rede Celpa, resultantes do apagão de janeiro de 2002, além dos ajustes anuais do seguro apagão (pago até 2005), que fizeram com que o valor da tarifa de energia elétrica cobrada pela Celpa tivesse um crescimento expressivo. “Isso tudo trouxe ainda mais impactos sobre as contas de energia elétrica dos paraenses”, explica.
Empresário do setor elétrico, Cristiano Barreto questiona segurança dos registros
Nos últimos quinze anos, a tarifa de energia elétrica no Pará teve um reajuste de quase 300%. Desde a privatização das Centrais Elétricas do Pará (Celpa), ocorrida em 1998, os consumidores puderam observar uma alta de 285% no valor do quilowatt hora (kWh), contra uma inflação de 174%. Atualmente, a Celpa - administrada pelo Grupo Equatorial - detém mais de dois milhões de clientes, distribuídos nos 143 municípios do Estado. De acordo com levantamentos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), em termos globais, o último aumento da energia elétrica autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Pará foi em agosto do ano passado, batendo a casa dos 11,52% para consumidores residenciais de baixa tensão, e de 4,38 % para os grandes consumidores - clientes comerciais e industriais de médio e grande porte. O aumento do ano passado foi o décimo quarto reajuste na tarifa de energia elétrica dos paraenses desde a privatização da empresa. Já o primeiro, ocorrido em 1999, foi de 10,60%. Em agosto, um novo aumento está previsto.
Segundo aponta o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, os impactos no orçamento dos consumidores paraenses com os sucessivos aumentos nas contas de energia elétrica desde a privatização da Celpa são bem maiores do que somente os percentuais autorizados no aniversário das privatizadas ou nas revisões tarifárias ocorridas ao longo dos últimos quinze anos. “A elevação das alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a energia elétrica em janeiro de 2001, foi um ponto fundamental para essa alta desenfreada de preços”, recorda. Ele diz também que outro fator preponderante foi o reajuste para cobrir os prejuízos da antiga Rede Celpa, resultantes do apagão de janeiro de 2002, além dos ajustes anuais do seguro apagão (pago até 2005), que fizeram com que o valor da tarifa de energia elétrica cobrada pela Celpa tivesse um crescimento expressivo. “Isso tudo trouxe ainda mais impactos sobre as contas de energia elétrica dos paraenses”, explica.