Alunos da Uepa fecham avenida João Paulo II, em Belém
https://estadaoparaense.blogspot.com/2014/05/alunos-da-uepa-fecham-avenida-joao.html
Protesto é pela falta de segurança na área.
Na última quarta, 21, segurança da universidade foi baleado.
Alunos e professores do campus V, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), interditam nesta quinta-feira (22) a avenida João Paulo II, sentido Entroncamento, no bairro do Marco, em Belém, em protesto pela falta de segurança na área. Na última quarta (21), um vigilante foi baleado durante uma tentativa de assalto ocorrida dentro do campus.
Equipes da Polícia Militar estão no local e negociam a desobstrução da via.
Um dos alunos do curso de medicina do campus II da Universidade relatou o clima de insegurança com o qual a comunidade escolar convive dentro e no entorno do campus.
"Estou há 2 anos e meio na universidade e nesse tempo eu ouvi e vivi situações inaceitáveis com relação à segurança. O ápice disso no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), no assalto à agência do Banpará, dentro do campus, onde eu fui vítima. Desse episódio até hoje, já roubaram uma quantidade grande de data-shows, invadiram laboratórios, além de relatos de assalto aos acadêmicos pesquisadores que vão aos finais de semana para o campus. Vários fatores contribuem pra essa violência, como a iluminação precária em vários pontos do CCBS e as obras inacabadas, que podem servir de esconderijo de bandidos. Não se viu nenhuma medida que aumentasse a sensação de segurança", denuncia o estudante que pediu para não ser identificado.
"Estou há 2 anos e meio na universidade e nesse tempo eu ouvi e vivi situações inaceitáveis com relação à segurança. O ápice disso no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), no assalto à agência do Banpará, dentro do campus, onde eu fui vítima. Desse episódio até hoje, já roubaram uma quantidade grande de data-shows, invadiram laboratórios, além de relatos de assalto aos acadêmicos pesquisadores que vão aos finais de semana para o campus. Vários fatores contribuem pra essa violência, como a iluminação precária em vários pontos do CCBS e as obras inacabadas, que podem servir de esconderijo de bandidos. Não se viu nenhuma medida que aumentasse a sensação de segurança", denuncia o estudante que pediu para não ser identificado.
Entenda o caso
Segundo alunos do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT), onde ocorreu o assalto, o autor dos disparos foi visto rondando a portaria da entidade no início da noite da última quarta. Por volta de 21h, ele se dirigiu ao vigilante e anunciou o assalto.
Segundo alunos do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT), onde ocorreu o assalto, o autor dos disparos foi visto rondando a portaria da entidade no início da noite da última quarta. Por volta de 21h, ele se dirigiu ao vigilante e anunciou o assalto.
"Ele entrou armado, foi na recepção e pediu a arma do guarda, que foi pra cima dele e eles começaram a brigar. Ouvimos dois tiros e o guarda caiu no chão", relata o aluno Sérgio Bueno. "O ladrão levantou calmamente, pegou a arma do guarda e foi embora", conta Sérgio, afirmando que um comparsa aguardava o assaltante na porta da entidade em uma moto na qual deixaram o local.
